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Archive for the ‘Angústias’ Category

Acho que o que devemos fazer é não deixar que certos pensamentos invadam nossa mente. Pois quando permitimos eles causam uma grande confusão e tentam derrubar tudo de sólido que encontram pela frente. Às vezes algo que aconteceu no passado teve um motivo para ter ficado lá e quando você começa a pensar repetidamente sobre isso, você passa a acreditar que talvez algo pudesse ter sido diferente. E uma vez que você se dá conta desse pensamento todos os conceitos de certo e errado se modificam, todas as certezas viram dúvidas, e a projeção do futuro vira incerta. Pensar no presente vira uma impossibilidade e tudo que você mais gostaria era uma boa dose de realidade.


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O tempo começa a passar e cada vez menos estou certa das minhas decisões a respeito do que eu realmente quero, para o que eu preciso na minha vida.

Tomar uma decisão é muito difícil, implica fazer alguém sofrer, desapontar algumas pessoas e por que não dizer a si mesmo?

Creio que o maior problema seja:

1)você tem o problema.

2)você começa a perguntar para outras pessoas o que fazer (já que vc não quer se sentir responsável pelos resultados de suas ações.)

3) você decide sentar e ponderar as saídas existentes.

4) você se descobre em um beco sem saída.

Você arrisca uma tentativa, mas ao arriscar você se apavora, pois vê reflexos de sua atitude turvando os olhos de uma pessoa, percebe que o sofrimento chega à ela e você não pode fazer nada (Ou para falar a verdade, pode, mas não quer, não consegue, não deve.)

Escolher é MUITO complicado! Admiro as pessoas que conseguem simplesmente ter força de vontade. uma única palavra e não se arrependem, e nem pensam na outra possibilidade.

Ai desculpa….

Precisava desabafar, esse diabinho e anjinho me atentando o juízo não estão me fazendo bem…

Êeeee dor de cabeça.

Deixo para vocês o belo texto do Pedro Bial, que é o nome do post de hoje.

XoXo,

Guedes.

“Escolhas de uma vida

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: “Nós somos a soma das nossas decisões”.

Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.

Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção,estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar “minha vida”.

Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades.

As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços…

Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.

Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.

Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.

Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua…!

Pedro Bial”

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A vida é feita de encontros e desencontros e destes diversas confusões se instalam.

“Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.”

Como agir quando num momento inoportuno surge aquela chance de ter tudo aquilo que você sempre quis e não pode atuar como gostaria?

São tantos prós e contras que a perturbação passa a fazer parte do cotidiano. Seus pensamentos, antes focados e claros, tornam-se obscuros e desordenados. Tens medo de se movimentar, concatenar ideias, esboçar reações, enfim, receio de se frustrar futuramente.

Quem dera pudesse ter uma chance, de vislumbrar no reflexo lunar uma prévia do que seria da vida se seguisse um caminho ou  outro.

O brilho estelar incessante, hoje, esconde-se por detrás das nuvens, assustado com o bater frenético e descompassado de um tolo músculo involuntário que encontra-se acuado.

A iluminação atinge em cheio, transformando cálidamente o que antes era cercado de gelo. Trazendo junto com a luz: cor, sentido e passionalidade ao que antes encontrava-se atado nas linhas da normalidade.

Ainda bem que o tempo sempre é a melhor resposta às indagações íntimas dos sujeitos.

Deixe que o vento leve a Deus as inquietudes e como resposta ele soprará a brisa da solução numa noite fria e enluarada.

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Ao chegar a primeira coisa que notei foi a camisa amarela.

Não sou uma fã dessa cor, para falar a verdade, creio que nem todos ficam bem com ela. Entretanto, você ficou muito bem. Estava bem fogaldinha e não marcava seu corpo magro. Acabei prendendo-me nisso. Olhava-o constantemente e receava que a qualquer momento você  percebesse, felizmente, isso não aconteceu.

Depois veio o contato, o cheiro, o farfalhar do tecido, essa aproximação foi um disparo no coração.

Dedico-me aos devaneios que esses poderosos minutos causam em meu ser. Entretanto, o que vai em meu íntimo, eu não vou te dizer.

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Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais
Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar
Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora
Hoje é do jeito que achou que seria?
Quantos amigos você jogou fora
Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você
Quantas mentiras você condenava
Quantas você teve que cometer
Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos, ninguém quer saber
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?”
As vezes nem sempre as palavras são as melhores armas a serem utilizadas, porque elas se embolam e se vão com o vento, mais sábio é usar os atos, porque esses sim são guardados na história…

“Penso, logo existo”. Ou penso, pois existo? O que existe, nós ou nossos pensamentos? Talvez nós não estejamos aqui, apenas nossas mentes criando um mundo irreal para o nosso entretenimento, talvez eu seja fruto de sua imaginação, ou talvez você e eu sejamos um fruto da imaginação alheia. Nos questionamos o tempo todo sobre diversas coisas, mas raramente paramos para pensar por que estamos aqui e por que vivemos e sofrendo… Devemos nos perguntar? Não sei, mas mesmo assim eu pergunto, mesmo sem obter as respostas. Eu pergunto, e mesmo sem saber o porquê das perguntas, me pergunto, por que? Eu não sei, não sei…

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É uma vergonha para o Brasil a quantidade de pessoas que estão nos sinais, nas portas de Igrejas, escolas e hospitais pedindo esmola. São crianças, adultos e idosos que talvez nunca tenham tido outra vida, que não saibam fazer outra coisa senão depender da boa vontade de quem lhes dê algumas moedinhas.

Mais vergonhosa e humilhante é a situação dessas pessoas, que estão na condição de indigentes. Passam a ser um fardo para toda a sociedade que se vê obrigada a ajudá-las. E isso é errado? Logicamente, o ideal seria que o governo promovesse políticas públicas, como construção de abrigos, criação de empregos e melhores escolas, proporcionando uma vida digna a quem nasceu numa situação desfavorável.

Entretanto, esse é um ideal muito romântico e que somente traria resultados a longo prazo. Enquanto isso, aquelas moedinhas, insignificantes para alguns, alimentam até famílias inteiras, matam a fome de gente que não teve tantas oportunidades na vida, ou oportunidade alguma; gente que é rotulada, por muitos, de preguiçosa e incapaz.

É bastante cômodo falar quando se nasceu num ambiente com valores bem definidos e as necessidades básicas do dia-a-dia são garantidas. Mas, como deve ser procurar um emprego quando se tem fome, as roupas estão sujas, os dentes estão por escovar e não se sabe nem escrever o próprio nome? Com certeza, não é nada fácil!

Agora, basta escolher: levantar os vidros dos carros e ligar o ar-condicionado ou, o caminho mais humano, estender a mão e ajudar a quem precisa.

Eu já fiz a minha escolha.

“O ideal seria um mundo sem esmola, em que todos tivessem emprego, ganhassem seu salário, tivessem sua dignidade, sua cidadania resguardada. Mas, infelizmente, vivemos em um país onde 20% da população vive na indigência”  Herbert de Souza

É importante que tentemos ao máximo chamar à atenção dos poderosos para que criem uma forma de ajudar essas pessoas sem que seja através das “esmolas” como bolsa-família e tantas outras coisas que fazem com que as pessoas acabem desejando não sair dessa posição. O que elas precisam é de dignidade, carinho, atenção, e alguém que diga que é possível sonhar sim, que se pode sair dessa posição. Elas precisam de alguém que as ensine a pescar e não que lhes deem o peixe.

“Dê um peixe ao homem e ele matará a sua fome naquele dia, ensine-o a pescar e ele se alimentará para o resto da vida”.

XoXo,

Gabriela Guedes

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